sábado, 5 de junho de 2010

Jumento – o explorado e injustiçado

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
05-Jun-2010
Por Geuza Leitão
Fonte: Blog da Janga

Os jumentos estão entre os primeiros animais domesticados pelo homem, originariamente eram animais do deserto e viviam em estado de selvagens. A palavra jumento, tradução do vocábulo latino “jumentu”, designa um mamífero do ramo dos vertebrados, da sub-ordem dos perissodactilos, do gênero Equus, do sub gênero Equus asinus, difundido no mundo, utilizado desde os tempos remotos como animal de tração, de carga e transporte do homem. É um animal fecundo entre si, podendo gerar produtos híbridos como os eqüinos, todos infecundos, salvo algumas fêmeas que podem reproduzir.

O burro ou mulo são animais híbridos do cruzamento do jumento com a égua, ou do cavalo com a jumenta. O filho do jumento com a égua é o burro, mu, mulo. Da jumenta com o cavalo é o bardoto. Na linguagem comum, ambos são chamados de burro.

No Brasil, especialmente no nordeste existem inúmeras denominações e apelidos para os jumentos, tais como: Jegue, Relógio de pobre, Andaluz, Professor, Sineiro, Seresteiro, Paciente, dentre tantos outros, tudo em virtude de seu valor, de sua presença em todas as atividades do homem, de sua identificação com o sertanejo, da capacidade de adaptação, da paciência, do sofrimento, da resignação, da resistência à fome e às doenças.

O jumento tem como função básica – sobretudo no nordeste – trabalhar em todo tipo de atividade, não obstante sua compleição não ser afeita a corridas nem a carregar cargas muito pesadas, pois é animal muito menor que o burro e o cavalo. Contudo, sempre foi explorado. No tempo dos minerais e da desbravação dos sertões, foi o “fabricante” de muares por isso era mais valorizado que o cavalo, o boi e o próprio escravo, pois os muares deram grande contribuição à nossa colonização. Até o trabalho massacrante dos negros e escravos que carregavam nas costas pesados fardos, foram transferidos para esse animal.

Com o passar dos tempos, o jumento foi perdendo a sua utilidade e valor como meio de transporte e como moeda de troca. Em face da facilidade na aquisição de meios de transportes automotores, foi trocado por motos e até bicicletas. Abandonado nas estradas, jogado à própria sorte com fome e sede, nascendo e crescendo – quando cresce – em locais imundos, ou sobre dejetos em currais inapropriados, desprezado permanece até o último de seus dias. Considerado um transtorno para motoristas que trafegam nas estradas, não raro são encontrados jumentos mortos a tiro, a fim de que não venham provocar acidentes. Há ainda os que são rudemente explorados até à exaustão para serviços pesados por carroceiros e donos de depósitos de material de construção e os que são utilizados para divertimento do homem em cavalgadas nas praias e até em corridas de jumento, ocasião em que um cigarro acesso é colocado no ouvido do animal para que ele corra e seu dono ganhe a competição.

Geuza Leitão é presidente da União Internacional Protetorados Animais – Uipa
A reflexão de Geusa surgiu após a repercussão da matéria abaixo:
Jumentos “choram” a morte de amigo atropelado


Jumentos “choram” a morte de amigo atropelado

por Marcos Montenegro

A equipe de reportagem da TV Jangadeiro, a caminho da realização de uma pauta, se deparou com um jumento morto na manhã desta sexta-feira (4), em plena avenida Luciano Carneiro.

A repórter Emanuella Braga registrou as imagens e conversou com populares sobre o fato. Um morador de rua informou que o animal foi atropelado por volta das 3 horas da madrugada. Por conta de um pedaço do carro atropelador que ficou no local, o veículo seria possivelmente um Fiat Uno de cor vinho.

A história, além de triste, é também curiosa. Apesar de o atropelamento ter acontecido na madrugada, outros três jumentos, solidários a morte do “colega”, não saiam do local. Em uma das fotos abaixo há o registro, inclusive, de um dos quadrúpedes “chorando” sobre a vítima.

A questão que fica, agora, é de e para quem reclamar: dos responsáveis pelos animais, que deixam eles saírem por aí pelas ruas, ou do motorista “infrator”, que, aliás, nem sabemos se a culpa foi dele mesmo ou não. Há de se convir que animais na pista é sempre um perigo para os dois lados. Neste caso, o jumento levou a pior.


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Fotos: Repórter Emanuella Braga

Onça é capturada no interior de SP

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
05-Jun-2010

Felino subiu em árvore e deu trabalho em Jundiaí.
Animal recebeu coleira especial e será monitorado.

Do G1 SP, com informações do Globo Notícia

Em Jundiaí, no interior de São Paulo, a onça que apareceu nesta sexta-feira (4) levou três horas para ser capturada. O animal, que subiu em uma árvore, foi visto em uma chácara que fica a 10 km do Centro da cidade e deu muito trabalho para a equipe responsável pela captura.

Os veterinários anunciaram que vão fazer uma experiência inédita na América Latina: quando for libertada daqui a uma semana ela vai receber uma coleira que emite sinais de rádio.

O equipamento vai permitir saber a localização exata da onça e os efeitos do desmatamento causado pelo homem no comportamento dos animais.


http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/06/onca-e-capturada-no-interior-de-sp.html


Onça dá trabalho para ser capturada no interior de São Paulo



Policiais, bombeiros e veterinários tiveram muito trabalho para capturar uma onça em Jundiaí, no interior paulista. O bicho ficou mais de doze horas em cima de uma árvore.

Era início do dia e a cachorrada anunciou: tinha intruso no sítio que fica a menos de dez quilômetros do centro de Jundiaí. O dono saiu, olhou e não viu nada. Horas depois, os cachorros continuavam latindo embaixo da goiabeira.

"Quando eu peguei a cachorra a onça abriu a boca. Eu peguei e saí com a cachorra", conta o dono do sítio, Jose Wenceslau Filho.

O sitiante foi em busca de ajuda. Na rua, encontrou policiais civis que não acreditaram na história, mas quando viram a onça no alto da árvore, logo chamaram bombeiros e veterinários.

Dardos com tranquilizantes foram preparados. Um investigador com casaco dos bombeiros atirou. O delegado também tentou, mas ninguém acertou a onça. Assustado, o bicho correu para a casinha do cachorro e chamou a atenção de curiosos.

Um novo cerco foi montado. Só na noite de sexta-feira (04), a onça de 40 quilos foi finalmente capturada. Durante uma semana, ela vai passar por exames em uma ONG que cuida de animais silvestres. Depois volta para a mata com uma coleira que tem um rádio localizador.

O equipamento vai ajudar os biólogos a entender os hábitos da espécie encontrada no interior de São Paulo e saber onde ela está se refugiando. Uma conclusão os especialistas já têm: com o avanço do desmatamento nos últimos anos, cada vez mais os animais silvestres vão estar perto das áreas urbanas.

A Fundação SOS Mata Atlântica mapeou a redução das áreas de mata nativa no Brasil. Na Amazônia, a expansão das fronteiras agrícolas é a principal causa do desmatamento.

No restante do país, é a especulação imobiliária que tem desmatado áreas cada vez maiores em estados como Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina.

"A exploração imobiliária está cada vez mais adentrando as fronteiras dos animais. As onças pardas estão cada vez mais aparecendo no nosso ambiente devido a nossa ocupação no território delas", explica o biólogo, Márcio Meiken.

Segundo a Fundação SOS Mata Atlântica, nos últimos dois anos uma área equivalente à metade da cidade de Curitiba foi desmatada no Brasil. Este sábado (05) é o Dia Mundial do Meio Ambiente.


http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2010/06/onca-da-trabalho-para-ser-capturada-no-interior-de-sao-paulo.html

O combativo e midiático defensor das baleias

Noticias - ANIMAIS - MUNDO
05-Jun-2010

Fundador da ONG Sea Shepherd, Paul Watson usa métodos radicais para proteger os animais marinhos


Fernanda Fava - especial para O Estado

Em 1975, o ex-marinheiro canadense Paul Watson, de 50 anos, eleito em 2000 pela revista Time um dos “heróis ambientais” do século 20 pelo trabalho em defesa das espécies marinhas, participava da campanha do Greenpeace contra a caça de baleias pelos soviéticos. Em alto-mar, a tática era colocar seu bote inflável Zodiac entre o baleeiro e os animais, para impedir o ataque.

Eric Cheng/REUTERS

Eric Cheng/REUTERS

No confronto, Watson viu uma baleia ser ferida por um arpão que passou pelo bote. Temeu que ela revidasse, mas diz ter enxergado compreensão nos olhos do animal moribundo, que deslizou nas águas e desapareceu. “Ela podia ter nos matado, mas de certa forma sabia que estávamos ao seu lado”, diz. “Vi que a baleia fez uma escolha de não nos matar e isso fez toda a diferença na minha vida.”

Em 1977, Watson rompeu com o Greenpeace, que ajudara a fundar, alegando que ele se tornara “burocrático”. Criou a Sea Shepherd, ONG que faz uma espécie de guerrilha no combate a baleeiros, usando métodos como a invasão de embarcações e até colisões propositais no mar.

Watson é combativo e midiático. Em 1977, algemou-se a uma pilha de peles de focas para protestar contra a caça aos animais. Foi espancado por caçadores. Há dois anos, levou dois tiros. Escapou porque vestia um colete à prova de balas. O drama foi mostrado pela TV, no Whale Wars, espécie de reality show do canal Animal Planet sobre o trabalho da Sea Shepherd. “São riscos que você precisa tomar.”

Segundo Watson, as estratégias da ONG permitiram salvar dezenas de milhares de baleias. A última ofensiva ocorreu em abril e frustrou a campanha anual de caça às baleias do Japão. Os baleeiros, que tinham uma cota de 935 animais para abater, mataram 507. Na guerrilha marinha, em janeiro, a equipe da Sea Shepherd lançou sua superlancha contra um baleeiro. O barco da ONG naufragou. “Barcos podem ser repostos, mas as baleias não”, diz Watson. O capitão da lancha Pete Bethune, está retido no Japão, aguardando o veredicto do julgamento em que é acusado de ter invadido o arpoador. Pode pegar 15 anos de prisão.

Watson se defende das acusações de uso de violência. “Se eu fosse terrorista, estaria na prisão. O fato é que nunca ferimos ninguém e eu realmente não ligo para o que as pessoas falam.”

O canadense diz que seu trabalho está longe de acabar, porque países como Japão, Noruega e Islândia ainda caçam baleias para consumo de carne, usando como pretexto “fins científicos”. No fim deste mês, a Comissão Internacional de Baleias estuda liberar a caça com uma cota máxima. “É verdadeiramente uma organização inútil”, critica Watson. “Mas é a única coisa que temos, precisamos nos ater a isso. Leis internacionais eficazes deveriam existir, mas não há vontade política dos países para isso.”

http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,o-combativo-e-midiatico-defensor-das-baleias,561719,0.htm

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Brigitte Bardot pede ao presidente do México lei contra abusos a animais

Noticias - ANIMAIS - MUNDO
03-Jun-2010
De Agencia EFE

Brigitte Bardot

(EFE).- A atriz e ativista francesa Brigitte Bardot pediu nesta quinta-feira em carta aberta ao presidente mexicano, Felipe Calderón, a aprovação de "uma lei que proteja aos animais dos atos cruéis e abusos".

"As eletrocussões e os massacres indiscriminados de animais de rua, sem assistência e abandonados a própria sorte, são intoleráveis", escreveu Bardot.

O espancamento de um vira-lata por parte de quatro jovens no estado mexicano de Nayari (oeste do país), após terem oferecido o animal a dois cachorros pit bull, tudo isso exibido através das redes sociais na Internet, foi o que chamou a atenção da francesa.
A atriz diz na carta que "a transformação dos centros anti-rábicos em centros de saúde animal onde a principal atividade seja a esterilização de cães e felinos deve ser a prioridade".

A estrela francesa lembrou que sua fundação colabora com uma associação mexicana que realiza campanhas de esterilização em dois municípios da área metropolitana do Distrito Federal.

"A solução para o problema de proliferação animal e de saúde pública é a esterilização e a vacinação dos animais domésticos e de rua", argumenta.

Bardot, uma das atrizes mais reconhecidas no cinema francês e internacional, é há anos uma ferrenha defensora dos animais, tendo protagonizado por isso algumas controvérsias.

Seu perfil polêmico também foi acentuado por sua militância política em favor da extrema-direita francesa, liderada pelo líder Jean-Marie Le Pen.

http://www.google.com/hostednews/epa/article/ALeqM5jKJ6NKrVU1HjdKb5dch1C6lU7v3A

APA denuncia rodeio ilegal em Araçatuba/SP

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
03-Jun-2010
Marina Belei

A APA ( Associação Protetora dos Animais) registrou boletim de ocorrência por ato de abuso aos animais contra a realização de um rodeio, que segundo a associação não tem licença, em uma chácara no bairro Água Limpa.

No boletim de ocorrência lavrado na noite de quarta-feira, o fiscal da associação, Fernando dos Santos Corrêa, 40 anos, relata que as provas sem autorização da associação seriam realizadas aos domingos em uma propriedade particular.

Ele afirma possuir um vídeo com cenas de maus-tratos a bois e cavalos, que seriam submetidos a espancamento com pedaços de paus com pregos na ponta. O caso será investigado pela 4ª Delegacia de Polícia.

http://www.folhadaregiao.com.br/noticia?259490

Documentário sobre caça a golfinhos é alvo de protestos no Japão

Noticias - ANIMAIS - MUNDO
03-Jun-2010

'The cove' foi vencedor do Oscar da categoria em 2010.
Pesca desses animais é parte da cultura japonesa, afirmam defensores.

Da AP

Cena do documentário 'The cove', sobre a caça de golfinhos no Japão. (Foto: Divulgação)
Cena do documentário 'The cove', sobre a caça
de golfinhos no Japão. (Foto: Divulgação)

O documentário "The cove", vencedor do Oscar da categoria em 2010, não será mais exibido pelo único cinema que havia se interessado em projetá-lo no Japão.

A sala que colocaria a produção em cartaz desistiu de fazê-lo após receber telefonemas irados e avisos de que as exibições seriam acompanhadas de protesto.

"The cove" aborda a caça de golfinhos no Japão (uma tradição do país) e defende a tese de que os animais são expostos a violência e que a prática põe em risco vidas humanas também.

Segundo a agência de notícias Associated Press, a distribuidora do filme no país, chamada Unplugged, tentará convencer outra sala de cinema a realizar a exibição.

O filme começaria a ser exibido nos cinemas no próximo dia 26 e japoneses o consideram uma afronta aos valores culturais nipônicos. Segundo um funcionário da Unplugged, "o filme definitivamente não é antijaponês". "Acreditamos que seja a hora de abrir uma discussão franca e construtiva do problema."

Matança é covardia ou hábito cultural?

Muitos japoneses nunca comeram carne de golfinho, mas grande parte dos habitantes do país acredita que caçar golfinhos e baleias seja parte da cultura e da gastronomia locais e se ressente da interferência de estrangeiros na proteção às espécies.

No documentário, filmado em uma área de pesca no Japão, há depoimentos de Ric O'Barry, ex-treinador do golfinho Flipper, da série de TV de mesmo nome. Segundo ele, o filme tem de ser exibido para "espalhar a palavra e fazer a matança parar".

"Por que eles estão tão assustados com o fato de a verdade sobre a caça de golfinhos vir à tona?", perguntou ele em um e-mail nesta quinta-feira (3). "Provavelmente porque eles sabem que a matança é uma covardia e cientificamente insuportável."

http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2010/06/documentario-que-venceu-o-oscar-e-alvo-de-protestos-no-japao.html

Águas de São Pedro/SP: Salvamento de cães

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
03-Jun-2010

Justiça ordena a retirada de todos os cães de imóvel; eles estavam e condições de maus tratos

ADRIANA FEREZIM
Da Gazeta de Piracicaba

A Secretaria de Saúde de Águas de São Pedro retirou 30 cães de uma residência na avenida Antonio José de Moura Andrade, ontem pela manhã, em cumprimento a uma ordem judicial. Os animais foram levados para o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Americana, onde permanecerão por 40 dias e posteriormente serão encaminhados para adoção. A retirada dos cães também foi acompanhada pela Vigilância Sanitária de São Pedro.

De acordo com o secretário de Saúde de Águas, Marco Antonio Casarini, há cerca de 40 dias houve denúncia sobre a quantidade de cães na residência e de maus tratos. "Recebemos a denúncia e como a proprietária não permitiu nossa entrada, entramos com processo no Fórum e hoje recebemos a ordem. A Justiça determinou a retirada de todos os animais e que seja feita a limpeza da residência desinfecção e a colocação de portas e vidros nas janelas do imóvel. Esses trabalhos começam a partir da próxima semana", afirmou.

O mau cheiro na residência era insuportável, mesmo do lado de fora. A proprietária do imóvel e dos cães, de 49 anos, afirmou que dava ração para eles, quando comprava ou ganhava. Durante a retirada dos animais, ela abraçou todos, principalmente as duas cadelas mais velhas, Paula e Pepita, que junto com a cachorrinha Simony e Bianca, geraram todos os outros animais que estavam na casa. "Adoro os cachorros e tenho amor na criação. Sempre limpo a casa e eles não mordem ninguém. Se puder quero ficar com elas", contou.

Essa não é a primeira vez que isso ocorre com a dona dos animais. Há dois anos, a prefeitura de Águas também retirou cerca de dez cães, mas ficaram as duas adultas, sem castrar. Dessa vez a ordem era para que todos fossem retirados. "Vamos verificar com o juiz para que as cadelas Paula e Pretinha, que está há mais tempo com a dona, possa retornar depois de ser castrada", contou o secretário.

Casarini explicou que por lei toda família residente em Águas de São Pedro só pode ter no máximo quatro cães. "Além de desrespeitar a lei, esses cães não estavam sendo tratados adequadamente", afirmou.

CUIDADO. A maioria dos cães é jovem, apenas cinco são adultos. Alguns estão desnutridos, com doença grave de pele e todos apresentam diarreia, que pode ter sido causada por verminose, fungo ou sarna. "Em condições normais eles estariam saudáveis. Há potencial para a recuperação deles", explicou a veterinária Andrea do Nascimento Araújo Pratti, de São Pedro.

No CCZ de Americana, os animais ficarão isolados dos demais, segundo Aneli Marques Neves, veterinária. "Eles estão debilitados. Foi coletada amostra sanguínea de todos para exame sorológico, que vai mostrar se eles têm outras doenças. Do jeito que eles estavam aqui, sem controle das ninhadas, até o final do ano poderia chegar a 60 cães", comentou.

As equipes tiveram uma surpresa no interior do imóvel. Ao contabilizar 22 cães, a fiscal do CCZ de Americana, Franciele Fidelis, recebeu a informação que foram encontrados no quarto da residência mais oito recém-nascidos. Eles foram colocados em uma caixa de transporte com a mãe e levados para Americana em um veículo separado dos demais. "Essa precaução é necessária para evitar que eles contraiam as doenças que os outros animais apresentam", explicou a veterinária Aneli.

A expectativa de todos que participaram da retirada ontem, é que os animais superem o estresse da mudança e se recuperem. Os cães receberam da equipe chips de identificação. As duas cadelas Paula e Pepita tiveram de ser sedadas por ficarem agressivas. Segundo a veterinária Andrea, o medicamento ajuda também para evitar o estresse durante o transporte dos cães.

Até o início da tarde de ontem, as amostras de sangue colhidas dos cães estavam sendo examinadas em São Pedro. Das 22 coletadas dos cães jovens e adultos, 19 deram negativo para leishmaniose e outras três amostras ainda não tinham o teste concluído até o fechamento da reportagem.

http://www.gazetadepiracicaba.com.br/conteudo/mostra_noticia.asp?noticia=1690351&area=26050&authent=305C8FEEDF0623411DB8FACC776276

Piracicaba/SP - Canil: obra atrasada

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
03-Jun-2010

Centro de Zoonoses Placa indica que obra no local deveria ter sido concluída em 2008

ADRIANA FEREZIM
Da Gazeta de Piracicaba

A placa instalada na entrada do Centro de Controle de Zoonoses de Piracicaba, onde fica o Canil Municipal, no Jupiá, informa que a reforma e ampliação do local deveria ter sido concluída em dezembro de 2008. No interior da unidade, o que se vê são baias construídas, mas ainda vazias porque estão inacabadas, montes de pedra e areia e um tanque colocados num gramado.

O valor total da obra é de R$ 520.299,94, sendo que R$ 341.147,05 foram recursos federais, do Ministério da Saúde. A sinalização indica ainda que a obra teria iniciado no dia 7 de julho de 2008 e geraria 40 empregos.

Na recepção do CCZ, uma funcionária perguntou se a diretora da unidade poderia atender a Gazeta, mas Eliane de Carvalho respondeu a sua colaboradora, de forma que foi possível ouvir, para a reportagem procurar a assessoria de imprensa da Secretaria da Saúde ou da Prefeitura.

Por e-mail, foram enviadas as questões sobre a obra para a assessoria de imprensa da Secretaria da Saúde, que até o fechamento da edição não enviou as informações.

ESTRUTURA

O ex-diretor do CCZ, no período de 2001 a 2004, Luiz Américo Chitolina, criticou a alegação dos profissionais do canil de que a cadelinha que foi levada ao canil na segunda-feira (31/05) e sacrificada horas depois, sob a alegação de que estava em sofrimento e não havia meios de fazer o tratamento. Ele contou que durante sua gestão, atendeu uma ocorrência de uma fox paulistinha que teve a perna quebrada depois de ser chutada pelo próprio dono.

"Recolhi a cadela junto com apoio policial e começamos um tratamento. Foi diagnosticado que ela precisava da colocação de um pino na perna traseira. Não há verba para isso, mas mobilizei uma campanha na mídia, a população ajudou, conseguimos o dinheiro e foi colocado o pino nessa cadelinha", recordou. "Acredito que está faltando bom senso, transparência e boa vontade nas pessoas que estão atuando hoje no canil".

Chitolina disse que contava com apenas um veterinário no canil na sua gestão. "Atualmente a equipe tem cinco veterinários e não posso acreditar que com esses profissionais o local não consiga dar tratamento aos cães vítimas de maus tratos, acidentados e doentes que são recolhidos", disse.

Com apenas um veterinário, Chitolina conta que o canil fazia três castrações por dia e duas vezes por mês percorria os bairros da cidade num trabalho de saúde pública, vacinando, dando remédio contra pulga e carrapato, sarna e verme. "Reconheço que agora eles fazem uma média de 12 castrações por dia, mas não fazia mais porque não recebi condição de ampliar, mas não ficamos parados e desenvolvemos outros projetos".

Ele iniciou na cidade a discussão sobre posse responsável e o atendimento nos bairros. "Não podemos esquecer que a culpa de ter animais na rua é da população, mas quem está à frente do canil, tem de gostar de animais e buscar alternativas para resolver essa situação", afirmou.

Naquele período, Chitolina lembrou que não existia legislação que obrigava fazer o tratamento dos animais e o CCZ fazia. "Hoje tem a lei e ela não é cumprida".

Moção de Apelo para viabilizar programa

A partir de segunda-feira, começa a circular na cidade um abaixo-assinado para coleta de adesões que serão anexadas a uma Moção de Apelo para que a Prefeitura de Piracicaba cumpra a lei 6482/2009 (Decreto-13.247 de 09/2009), viabilizando o programa de atendimento aos animais abandonados, maltratados e doentes no município.

A iniciativa é do vereador Laércio Trevisan, depois de ler notícia na Gazeta, na terça-feira, dia 1°, sobre uma cachorra que foi deixada no Canil Municipal e sacrificada horas depois, sem qualquer tratamento.

Ontem, Trevisan voltou a questionar sobre a verba no valor de R$ 235 mil destinada pela prefeitura ao Luzitano Futebol Clube, dizendo-se inconformado. "Este time nunca participou de qualquer campeonato. Como pode?"

A moção será apresentada na sessão de segunda-feira. Trevisan precisa da assinaturas de seis vereadores para dar entrada.

"A situação tem se tornando cada vez mais comum em Piracicaba, ou seja, os animais abandonados, atropelados, doentes, sofrem de maus tratos, o que sem dúvida alguma precisa da atitude do poder público para reverter este quadro e atender os animais", considera o vereador.

Ele ressalta a falta de estrutura logística e operacional do Canil - "uma vez que faltam recursos, veterinários, medicamentos para tratamento dos animais em Piracicaba" -, lembrando que cabe ao Poder Público impedir a crueldade contra animais.

"A Zoonoses/Canil tem um papel muito importante na questão de saúde pública, nas questões de vacinação, vermifugação, castração, cirurgia, patologias diversas e adoção gratuita", enfatiza. "Precisamos que a prefeitura viabilize também parceria pública privada com ONGs e clínicas particulares, prevista na lei e decreto municipal."

http://www.gazetadepiracicaba.com.br/conteudo/mostra_noticia.asp?noticia=1690352&area=26050&authent=305C8FDDEC3513411DB8C9FF445276

Porto Velho/RO: Leishmaniose: inseto transmissor está mais perto do homem

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
03-Jun-2010

PORTO VELHO - A presença de flebotomíneos nas bordas de cidades em expansão, na fronteira agrícola de Rondônia, acendeu o sinal de alerta no Centro de Medicina Tropical do estado (Cemetron). Esses pequenos insetos, que voam curto, quase em saltos, são responsáveis pela transmissão de algumas doenças aos humanos e animais. A principal delas é a leishmaniose. Com o avanço humano sobre áreas silvestres, o inseto se adaptou, trocando a picada em capivaras e alguns roedores pelo sangue de cães e outros animais domésticos.

Os infectologistas ainda não somaram todas as notificações, mas a procura crescente de pessoas contaminadas aos ambulatórios e enfermarias do interior não deixa dúvidas.

- A reemergência da leishmaniose no Brasil está associada às áreas de ocupação recente, onde o homem passou a ficar exposto ao inseto - explica o infectologista Alex Miranda Rodrigues, do Cemetron.

Quem transmite a doença é o inseto fêmea, que nasce saudável e só se contamina após a primeira picada em $que carregam o parasita (Leishmania). Elas transmitem a leishmaniose na segunda picada, quando injetam os protozoários na corrente sanguínea da vítima.

- Ao se adaptarem aos canídeos, os flebotomíneos conseguiram fechar o ciclo em áreas que chamamos peridomicílios. O homem não chega a ser a principal fonte de alimentação, mas a exposição dessas populações ao inseto é inevitável - afirma a infectologista Andréa Barbieri.

Como o tratamento, na primeira contaminação, dura 20 dias, os médicos lamentam o alto índice de abandono, pela impossibilidade de internação de pacientes que chegam de lugares distantes e não têm onde ficar. Embora Rondônia não seja afetada pela forma mais mortal, a visceral, mas pela forma tegumentar, Rodrigues e Andréa lembram que esse tipo, quando não tratado, pode provocar deformidades graves.

Os serviços de saúde combatem a doença com glucantime, chamada "droga medieval": está em uso desde os anos 1940. Rodrigues destaca que os grandes laboratórios não se interessam em produzir drogas para uma doença tropical que atinge populações empobrecidas.

http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2010/06/03/leishmaniose-inseto-transmissor-esta-mais-perto-do-homem-916780475.asp
A Tribuna Animal, assim como o Projeto Focinhos Gelados e outras entidades de proteção animal vêm alertando desde o ano de 2006 para esse grande problema e as autoridades de saúde ainda não tomaram qualquer providência efetiva. O que estão esperando? a doença se alastrar ainda mais para terem a desculpa para assasinarem milhares de cães com a incompetência e a falácia de que eles são os hospedeiros da doença? Clique no link a seguir e veja um evento ocorrido em 2006 para discutir a leishmaniose: http://www.tribunaanimal.com/leishmaniose.htm

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Portugal: Associação denuncia maus tratos a animais abandonados em Fátima

Noticias - ANIMAIS - MUNDO
02-Jun-2010

Santuário de Fátima não faz qualquer comentário às acusações de que é alvo.

A auto-denominada Frente de Acção Animal pôs a circular na Internet a denúncia de alegados maus tratos de que são alvo os cães abandonados que aparecem na zona do Santuário de Fátima. Contactada por O MIRANTE, a GNR confirmou que recebeu uma denúncia relacionada com essa situação mas, do que foi apurado, diz desconhecer maus tratos a animais no local. Segundo a informação divulgada, os animais são recolhidos e albergados em más condições na zona das oficinas do Santuário até serem entregues à responsabilidade da Câmara de Ourém, entidade que está a averiguar a situação. O MIRANTE contactou o Santuário de Fátima, mas até ao fecho desta edição não foi prestado qualquer esclarecimento.

No comunicado da Frente de Acção Animal pode ler-se que “as ordens partem da Reitoria do Santuário, para que todos os cães que aparecem por Fátima, quer sejam adultos ou cachorros, quer tenham donos ou não, sejam capturados pelos seguranças” e colocados numa caixa com grades. A dita caixa, dizem, estará na zona das oficinas do Santuário, onde os animais permanecem “durante algumas semanas, ao frio e à chuva de Inverno, à chapa do sol, no Verão. Sem direito a comida ou água, num espaço mínimo onde a maioria nem se consegue colocar de pé...”.

Aí permanecem, segundo a associação, “até que a carrinha da Câmara de Ourém tenha tempo para os vir buscar. Lá, são colocados, já muito debilitados, para abate, e são-no todos num prazo de poucos dias”. O comunicado questiona a Câmara de Ourém sobre o prometido canil para recolher animais abandonados.

Céu Romeiro, da Associação Protectora dos Animais Abandonados de Fátima (APAAF), referiu a O MIRANTE que desconhece há quanto tempo se passa esta situação. Referiu ainda estranhar o “silêncio” da Câmara de Ourém e do Santuário de Fátima.

Câmara de Ourém projecta construção de novo canil

Após os pedidos de esclarecimento solicitados por O MIRANTE, a Câmara de Ourém emitiu um comunicado dizendo que o veterinário municipal “está a apurar a veracidade dos factos denunciados”. Referindo lamentar que ainda não existam no município instalações que dêem resposta condigna a cães e gatos abandonados, informa que “o actual executivo assumiu como prioridade esta acção, em respeito pela dignidade e direitos dos animais e também da segurança e saúde públicas”.

Está equacionada uma localização, adjacente ao estaleiro municipal, “de forma a optimizar recursos de funcionamento e segurança, encontrando-se o projecto a ser desenvolvido nos serviços da autarquia”. Na mesma nota refere-se também que “foram estabelecidos contactos com a Câmara Municipal de Torres Novas de forma a encontrar-se a solução transitória no âmbito do canil/gatil intermunicipal aí sedeado”.

O veterinário municipal, António Pereira, também diz não ter conhecimento sobre os maus tratos a animais no Santuário. Sublinhou ainda que em Fátima são abandonados dezenas de animais. Estes, explicou, são então recolhidos pelos serviços municipais. Os animais seguem para o canil municipal, em Ourém, onde “permanecem três semanas a um mês, no mínimo”. A ordem de serviço para que os animais sejam abatidos tem que ser assinada pelo vereador responsável.

Os serviços também recolhem, de forma gratuita, animais entregues voluntariamente ao canil. “Não conseguimos dar escoamento a todos os animais entregues, mas doamos todos aqueles em que é manifestado interesse”, destacou.

http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=446&id=65289&idSeccao=7011&Action=noticia

Piracicaba/SP: Matança de animais

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
02-Jun-2010
Da leitora da "Gazeta de Piracicaba" - Monica Rodrigues de Faria

Quando as pessoas irão parar de dourar a pílula achando ou sonhando com que o Canil trate animais? Salve suas vidas? O investimento feito ali (até agora sem justificativa plausível e visível) só vem mostrar o que sempre briguei e gritei, é só matança ali dentro!

Sempre foi! Nunca irão cumprir a lei estadual que proíbe a eutanásia de animais sadios ou recuperáveis como era o caso dessa cadelinha! Matar ao invés de operar sua pata? Matar porque ela tinha falha no pelo? Anemia? Sempre eles irão arrumar desculpas, esfarrapadas claro! Mas enquanto não houver pessoas de coragem que ousem levar o caso para a justiça, fazendo boletim de ocorrência, comprando a briga, nada mudará! Cadê os donos do gato persa que foi sacrificado? Que o canil alegou que o mesmo estava empesteado de doenças? Foram à justiça? Lutaram pela covardia que foi feita ao seu bicho de estimação? Parece que não! Ao menos ninguém sabe de atitudes mais sérias tomadas contra o canil. Mas é isso, bicho? É apenas bicho, e no canil, ninguém de lá se comove com um olhar triste e de dor como o da cadelinha que agora já está sendo comida pelos vermes. O canil é um campo de concentração nazista, sempre foi! Montado num fim de mundo, no meio de um canavial, onde nem ônibus passa. Proposital! E não venham me dizer que nada pode ser feito, pois pode. Ninguém tem como absorver o no. de animais errantes, abandonados, mas o município não faz nada de efetivo e expressivo como castrar por exemplo os animais da população de baixa renda, fazer mutirão de castração em bairros pobres, e outras medidas possíveis. Pontes sim, diminuir o numero de animais sofredores nas ruas, ou causadores de acidentes e zoonoses, não! E o Ministério Público? Com tamanha prova de burla de lei estadual, fará o que? Irá agir? Maior prova do que essa matéria da Gazeta de descumprimento de lei, não há!

http://www.gazetadepiracicaba.com.br/conteudo/mostra_noticia.asp?noticia=1690200&area=26010&authent=645C8FFECE17775119FCAA99223222

Polêmica na Malásia por experimentos com animais

Noticias - ANIMAIS - MUNDO
02-Jun-2010

Kuala Lumpur, 2 junh (Prensa Latina) - Um oficial do governo malayo defendeu hoje a construção aqui de um laboratório para realizar experimentos com animais, alegando que "para isso Deus criou os macacos e as ratas".

Mohamad Ali Rustam, ministro do sureño estado de Malacca, refutou assim os ataques de ativistas que temem abusos propiciados pela ausência de regulações sobre este tipo de investigações.

"Não podemos experimentar em seres humanos, para isso Deus criou os macacos e as ratas", declarou Rustam, quem estimou que comer aos animais também pode ser considerado cruel, mas é aceito.

Tudo começou em janeiro, quando a companhia índia Vivo BioTech assinou com o governo malayo um acordo por 197 milhões de dólares para construir em Malacca um complexo de biotecnología.

O centro inclui um laboratório para provar medicamentos em fase experimental em simios e roedores, o qual desatou a ira da Sociedade para a Prevenção da Crueldade com os Animais.

Segundo a Sociedade, as companhias farmacêuticas aproveitam-se das débeis regulações existentes na Ásia com respeito aos experimentos com animais, cujo uso no desenvolvimento da medicina também questionam.

http://www.prensa-latina.cu/index.php?option=com_content&task=view&id=193746&Itemid=1

Nota Trib. Animal - É assim que funcionam as grandes industrias farmaceuticas, o que é proibido em seus países de origem ou sofre pressão popular eles pagam para que países mais pobres, com leis ultrapassadas e sem liberdades democráticas pratiquem.

Amazonas: Organização ambiental lança projeto para preservar peixe-boi

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
02-Jun-2010
Agência Brasil

A Associação Amigos do Peixe-Boi (Ampa) lança na noite nesta quarta-feira (2) o projeto Mamíferos Aquáticos da Amazônia: Conservação e Pesquisa. A finalidade é ampliar os estudos científicos para preservar, segundo a organização, as cinco espécies da Amazônia mais ameaçadas de extinção (peixe-boi, lontra neotropical, ariranha, tucuxi (boto-cinza) e boto-vermelho (boto-rosa)).

Segundo o ecólogo e diretor da Ampa, Jone César Silva, esses animais são alvo de caça direta e indireta, como é o caso do peixe-boi que tem a carne bastante apreciada na região amazônica. Muitos chegam a o centro machucados ou órfãos, porque tiveram os pais caçados. O caso do boto-vermelho é diferente, a carne dele não é consumida, mas serve como isca de pesca.

“Estamos nos concentrando em fazer pesquisas de habitat e um acompanhamento intensivo para saber se [as populações de boto] estão diminuindo ou aumentando. Procuramos deixá-los em lugares onde não exitam histórico de caça ou de pesca” diz Jones.

De acordo com o ecólogo, 10% da população de botos estão sendo mortos a cada ano, por caça predatória.

Jones destaca que o peixe-boi e o boto-vermelho, mais conhecido como boto-rosa, são os mais ameaçados. Ele disse que o projeto tem parcerias com outros órgãos de fiscalização e combate a caça e pesca dos animais, como o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT), porém, o objetivo é a preservação por meio da educação ambiental.

“Pretendemos montar uma rede de estudos e incentivo à preservação desses animais que vêm sendo ameaçados há muito tempo, e consequentemente pretendemos [alcançar] a preservação de outros animais indiretamente”, destacou

http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=9&id_noticia=329417

EUA: A realidade das Chocadeiras

Noticias - ANIMAIS - MUNDO
02-Jun-2010

Foi divulgado hoje (02/06/2010) pela ONG norte-americana Compassion Over Killing (COK) um vídeo que documenta a realidade de chocadeiras onde milhões de galinhas e patos sofrem com a inevitável negligência da máquina de produção animal.

As imagens foram obtidas no ano passado e aguardavam a apuração das denúncias até que pudessem ser divulgadas. Apesar de as denúncias terem sido confirmadas pela investigação conduzida por autoridades policiais, a promotoria norte-americana decidiu não processar a empresa pelas denúncias documentadas no vídeo.

Assista ao vídeo:


http://www.cok.net/camp/inv/calcruz09/

Poços de Caldas/MG: Premiação do Projeto Posse Responsável de Animais acontece nesta quarta 02/06

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
02-Jun-2010

Nesta quarta-feira (2) as escolas Edir Frahya e Sérgio de Freitas Pacheco estão em festa. Foi das duas escolas que saíram os nomes dos mascotes do projeto Posse Responsável de Animais, desenvolvido pela Vigilância Ambiental e o Centro de Controle de Zoonoses, da Secretaria Municipal de Saúde. Os alunos vencedores ganharão uma bicicleta cada um, prêmio patrocinado pelas Rações Hot Dog, através da empresa União Agropecuária. Às 13:30h acontece a premiação na Escola Municipal Professora Edir Frayha e às 15:30h será a vez da E. M. Sérgio de Freitas Pacheco.

O projeto foi desenvolvido nos meses de março e abril, nas escolas das redes estadual, municipal e particular de ensino, das regiões urbana e rural, atingindo 6 mil crianças. Uma equipe percorreu 41 escolas, orientando sobre o controle e prevenção de zoonoses, que são doenças transmitidas ao homem por animais. “Passamos ainda a ideia de que ter um animal é uma grande responsabilidade, é necessária uma alimentação balanceada, vacinação e cuidados veterinários, carinho, levar para passear e muitos outros. Todas estas questões são levantadas durante a palestra e as crianças levam para casa um folder para que os pais também sejam conscientizados” ,diz Rogério Blasi, coordenador da Vigilância Ambiental.

Além da orientação, distribuição de folders, outra peça da campanha é a luvinha cata-caca, para que o próprio dono do animal recolha as sujeiras que o seu bichinho fizer pelas ruas da cidade. “Iniciamos um programa de conscientizaçã o da população”,diz o coordenador, destacando que a luva é apenas um incentivo e que a coleta pode ser feita com uma sacolinha de supermercado, por exemplo.

O concurso “É um barato dar um nome prá esse cão e prá esse gato”, mascotes do Projeto Posse Responsável de Animais tem o apoio da Secretaria Municipal de Educação, através da Divisão de Projetos de Educação Complementar, Guarda Verde e Associação Protetora de Animais.

Posse Responsável

O Programa Posse Responsável de Animais é permanente. O concurso é mais uma ferramenta, desta vez atingindo toda a comunidade escolar do município. São realizadas ainda palestras nas comunidades, agendadas com os presidentes de bairros. Para o segundo semestre, as palestras nas escolas continuam com outros temas, como prevenção de acidentes com animais.

No mês de agosto, acontece a campanha de vacinação anti-rábica, com o Dia do Cão, no Parque Municipal, com inúmeras atividades, além da vacinação, distribuição de folders e presença dos mascotes. “Tudo isso para orientar a população de que ter um animal não é brincadeira. Esperamos com estas ações, formar uma nova geração, mais consciente e assim diminuir as doações feitas pelos próprios donos dos animais para o canil municipal”, diz Rogério Blasi.
Para as pessoas que não têm condições de levar seu animal a uma clínica veterinária, a Associação Protetora de Animais oferece serviços veterinários a baixo custo. O contato é o 3713-5254.


http://www.pocosdecaldas.mg.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=1050:premiacao-do-projeto-posse-responsavel-de-animais-acontece-nesta-quarta&catid=26:saude&Itemid=154

Rio de Janeiro/RJ: Novos lares para cães e gatos

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
02-Jun-2010

Quando uma tragédia de grandes proporções acontece, raramente alguém pensa nos animais envolvidos. Pois a veterinária Andréa Lambert pensou. Pouco depois da enchente e do deslizamento de terra que soterrou dezenas de pessoas no Morro do Bumba, em Viçoso Jardim, Niterói, no início do mês de abril, ela foi ao local e recolheu os animais que ficaram sem dono. Agora, procura novos lares para os bichinhos.

— Alguns se adaptam com maior facilidade. Outros sentem muita falta do dono, chegam a ter depressão — conta Andrea, que criou a Associação Nacional de Implementação dos Direitos dos Animais (Anida), em 2002, e é membro da Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Alerj.

Dos três cães e cinco gatos recolhidos por ela no Bumba recentemente, dois gatinhos já ganharam donos. O candidato à adoção deve apresentar comprovante de residência, identidade e assinar um termo de responsabilidade.

— Procuro sempre observar se a pessoa parece ter responsabilidade e se vai tratar bem os animais. Há quem doe o bicho e dê um saco de ração. Eu não faço isso, porque acho que o futuro dono deve se acostumar desde o início às obrigações — explica.

Todos os animais que Andrea resgata nas ruas ou de pessoas que os submetem a maus-tratos são limpos, vermifugados, tratados de eventuais doenças e castrados — caso tenham mais de quatro meses de idade. Eles são levados para sua casa, na Tijuca, até que sejam adotados.

No segundo e no quarto sábados do mês, a veterinária faz a campanha “Adote um bichinho e salve uma vida”, numa tenda que arma na altura do número 539 da Rua Conde de Bonfim. No primeiro sábado do mês, a campanha ocorre na Rua Marquês de Abrantes 19, no Flamengo.

Andréa Lambert conta com a ajuda de dez voluntários, como Wilma Santos, professora de biologia aposentada que monta vídeos e apresentações para divulgar o trabalho da Anida e estimular as pessoas a adotarem animais de estimação.

http://oglobo.globo.com/rio/bairros/posts/2010/06/02/novos-lares-para-caes-gatos-296788.asp

Quinze felinos e dois ursos artistas de circo procuram dono na Argentina

Noticias - ANIMAIS - MUNDO
02-Jun-2010
AFP

BUENOS AIRES — Quinze felinos e dois ursos, atrações do circo "Las Vegas", da Argentina, procuram um lugar para morar, depois de serem doados pelos donos do espetáculo, encurralados pela legislação que proíbe o trabalho com animais, disse nesta quarta-feira à AFP uma associação protetora.

Os 12 tigres, três leões e dois ursos, que estão enjaulados em um prédio particular, onde são alimentados pelos donos do circo, comoveram os vizinhos de Bell Ville, uma localidade com pouco mais de 33.000 habitantes da província de Córdoba (centro).

"Os animais não foram abandonados. O que aconteceu é que os donos não podiam transferi-los a seu novo destino porque a legislação proibia o uso de animais em espetáculos públicos e por isso entraram em contato conosco para doá-los", disse Mary Pita, da sociedade protetora dos animais Lorenzo Moroni.

"O bom desta situação é que provavelmente os animais terão no futuro uma vida melhor e é comovente a avalanche de respostas, em especial via internet, de zoológicos, ONGs e sites de recuperação de animais, dispostos a recebê-los", revelou a mulher.

A associação entrou em contato com a Direção Nacional de Fauna do governo federal para decidir quais lugares são mais adequados para transferir os animais.

Pita informou que se trata de uma situação inédita nos 26 anos de existência da sociedade protetora e destacou que serviu não apenas para ratificar a solidariedade das pessoas, mas por em evidência o tráfico de animais.

"Também descobrimos que há um submundo, um grande mercado negro de animais selvagens e por isso interveio a polícia, que chamou os donos do circo para ver se tinham a documentação exigida", informou.

Os proprietários dos felinos e dos ursos tiveram que ratificar sua vontade de doá-los e demonstrar que todos eles tinham microchip de odentificação que é obrigatório, de acordo com a legislação.

Pita comemorou porque os donos do circo afirmaram que é cada vez mais difícil encontrar locais para trabalhar com os animais.

Na Argentina há pelo menos cinco circos em turnê com animais selvagens, segundo a Direção da Fauna.

http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5ilizGKgZ4N2xQMZnccWr27WAHzvA

terça-feira, 1 de junho de 2010

Piracicaba/SP: Canil polêmico

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
01-Jun-2010

Animal sacrificado Cachorrra estava machucada e veterinário diz que o caso era grave; vereador cobra Executivo

O sacrifício de uma cachorra, com fraturas em uma das pernas, deixada no Canil Municipal na terça-feira passada por homem, que pediu para não ser identificado, causou indignação e levantou, novamente, a discussão sobre o atendimento e papel do Canil. O animal foi abandonado, junto com outros três, próximo a sua propriedade, no bairro Campestre, pelo motorista do caminhão de uma madeireira, que já teria sido identificada pela polícia. "Eu fiquei com os outros e levei aquele que estava com fratura para ser tratado no canil, não para ser eutasianado", comentou à Gazeta. "Um funcionário (do canil), chegou a comentar comigo que cão naquelas condições não servia nada", lamentou.

A pedido da Gazeta, a presidente da ONG (organização não-governamental) Vira Lata Vira Vida, chegou a entrar em contato com a Zoonoses, na terça-feira, no final da tarde, para resgatar a cachorra e tratá-la, por meio das clínicas veterinárias com as quais a ONG mantém parceria. Como o expediente já havia sido encerrado, retornou na quarta-feira, quando foi informada que o animal já havia sido sacrificado.

A cachorra permaneceu no canil por algumas horas, uma vez que chegou por volta das 11 horas e o expediente é encerrado às 16 horas. O Canil não forneceu à Gazeta nenhum exame que teria sido feito para constatar a sua real situação, como Raio-X e exame de sangue, antes de sacrificá-la. Enviou para a redação, via fax, o relatório técnico com o histórico, relatando a chegada e as condições do animal. O relatório, assinado pelo médico veterinário Paulo d'Ávila, diz que no caso apresentado, o tratamento indicado seria o cirúrgico e não medicamentoso e optou-se para o procedimento de eutanásia do animal, na mesma data. Ele diz ainda que o C.C.Z. não tem disponível a estrutura necessária para realizar cirurgias ortopédicas para a colocação de pinos, placas e para acompanhamento e tratamento pós-cirúrgicos diferenciados, além da estrutura física atual fornecer o risco de infecções secundárias.

A presidente da ONG Vira Lata Vira Vida, Miriam Miranda, que na quinta-feira à noite, durante a sessão da Câmara de Vereadores, recebeu Moção de Aplausos pelo trabalho no abrigo, onde ficam 430 cães, mostra sua preocupação com relação ao medo que a população sente de enviar animais para o Canil Municipal. Segundo ela, diariamente a entidade recebe cerca de 15 ligações de pessoas solicitando para retirar animais da rua. Essas pessoas se recusam a chamar o Canil, apesar de ela fazer o encaminhamento, com medo de que o animal seja sacrificado. "É preciso mudar essa cultura", insiste. Em sua opinião, deve existir o fortalecimento das entidades para que casos como esses (de terça-feira) não ocorram novamente. "A ONG não tem como absorver a demanda que a população está nos colocando", afirma. Ela pediu aos vereadores que o assunto seja tratado com a máxima de atenção.

A LEI. O programa de Atendimento aos Animais Abandonados, Maltratados e Doentes foi instituído pela lei municipal 6.482, de 17 de junho de 2009, com o objetivo, segundo o artigo 2º, de "viabilizar campanhas de conscientizaçã o pública da necessidade de esterilização e vacinação, das questões referentes ao abandono, adoção atendimentos dos animais maltratados e doentes." A lei, observa do vereador, define a "responsabilidade civil e criminal como sendo da Saúde, da Zoonoses".

Pelo artigo terceiro, o município poderá celebrar convênios ou parcerias com clínicas veterinárias particulares, associações protetoras de animais, empresas pública ou privada em ações que visem à saúde dos animais. Essa parceria poderia evitar o sacrifício de animais, como o que correu na terça-feira, mas, onze meses depois de sacionada, a lei, neste item, continua apenas no papel. O autor do projeto, Laércio Trevisan, cobra do Executivo o cumprimento da lei. "A questão dos animais é de saúde pública. Se o Canil não tem estrutura, porque não faz convênio com clínicas veterinárias? Não posso admitir que o Executivo destine R$ 235 mil para um time varzeano Luzitano Futebol Clube, conforme consta no Diário Oficial, página 4, do dia 5 de maio, e não se atente para esta questão", ressalta. "É preciso que a prefeitura cumpra a lei na íntegra".

Uma outra questão que levanta é sobre a reforma do Canil, iniciada em 2008, ainda não concluída. "O município recebeu R$ 534 mil do governo federal para a obra. Venho cobrando desde o ano passado o término das obras".

O RELATÓRIO. De acordo com o relatório técnico enviado para a Gazeta, o animal sacrificado foi recebido pelo médico veterinário que "devido à gravidade da lesão acolheria o animal já que o sr. Dorival não se interessou em adotá-lo e custear o tratamento em uma clínica veterinária, pois no C.C.Z. não seria realizada a cirurgia."

O relatório diz ainda que o animal permaneceu deitado e na avaliação clínica, apresentou reflexos acentuados de dor quando apalpado na região da bacia, e o membro superior esquerdo apresentada desarticulado, sugerindo fratura, com lesões infectadas e edema. "Observada também a perda da forma anatômica do membro. O cão apresentava- se desnutrido, com mucosas pálidas, escoriações nas patas, alopecia nas regiões do abdômen e tronco."

O relatório assinado pelo médico veterinário Paulo d'Ávila diz ainda que no caso apresentado pelo cão o tratamento indicado seria o cirúrgico e não medicamentoso e optou-se para o procedimento de eutanásia do animal, na mesma data. Está escrito ainda que "o C.C.Z. não tem disponível a estrutura necessária para realizar cirurgias ortopédicas para a colocação de pinos, placas e para acompanhamento e tratamento pós-cirúrgicos diferenciados, além da estrutura física atual fornecer o risco de infecções secundárias."

http://www.gazetadepiracicaba.com.br/conteudo/mostra_noticia.asp?noticia=1689974&area=26050&authent=184C8FB90B5373690DB8AD1822325E

Leishmaniose visceral tem transmissão em Campinas

Noticias - ANIMAIS - BRASIL
01-Jun-2010

Cidade entrou para grupo de cidades com transmissão canina de leishmaniose visceral: caso autóctone


Delma Medeiros
Agência Anhangüera de Notícias


Cão recebe a vacina contra leishmaniose: eficiência questionada
(Foto: Carlos Bassan/AAN)

Campinas entrou para o grupo de cidades com transmissão canina de leishmaniose visceral, doença infeciosa fatal para os cães e que pode atingir o homem. O primeiro foco com caso autóctone (contraído no município) da doença foi registrado em novembro, num condomínio em Sousas, região Leste de Campinas.

Na investigação realizada após o primeiro caso, foram identificados mais três cachorros infectados e confirmou-se a existência do vetor, um mosquito flebótomo, conhecido no Brasil por mosquito-palha ou birigui. Após esta ocorrência houve registro de caso também na Vila Costa e Silva, região Norte, sem autoctomia confirmada, e dois casos importados, um na Vila João Jorge e outro no Jardim Chapadão.

O último caso ocorreu em maio em Barão Geraldo, e ainda está em investigação para saber se é autóctone.
Grave problema de saúde pública, a leishmaniose é de notificação compulsória. A doença está presente em 21 estados brasileiros e nos últimos anos foi registrada uma média anual de 3.357 casos humanos e 236 óbitos. No Estado de São Paulo, está presente em vários municípios.

Em cada caso confirmado, a Vigilância em Saúde deflagra uma ação de bloqueio num raio de 200 metros a partir do endereço do animal positivo. A ação inclui inquérito sorológico de cães (investigação canina); estudo para identificação do vetor - o mosquito Lutzomia longipalpis (análise entomológica) - e análise ambiental.

A Secretaria de Saúde também se reuniu com médicos-veterinários para alertar sobre a doença. Mas neste quesito há uma certa divergência. Apesar de haver vacina contra a leishmaniose, e de ser apontada como a melhor prevenção pelos médicos-veterinários, ela não é indicada pelos órgãos públicos. 'O Ministério da Saúde liberou a vacina, mas tem dúvidas sobre sua eficácia. No entanto, se a vacinação tivesse ocorrido, talvez a doença não chegasse a Campinas', avalia o médico-veterinário Marcos Veloso da Costa Machado.

Ele lembra que a doença entrou no Estado com os primeiros casos registrados em Araçatuba, em 1998. 'Por ser um problema de saúde pública, o governo deveria fazer vacinação em massa', diz Machado, citando que por lei, o médico-veterinário não pode tratar o animal infectado, que em geral é sacrificado.

O médico-infectologista da Secretaria de Saúde, Rodrigo Angerami, explica que, apesar de liberada para comercialização, a vacina ainda tem algumas pendências com o Ministério da Agricultura e Pecuária, por isso não é indicada como prevenção pelos órgãos de saúde pública.

'Sabe-se que esta vacina, como as outras, produz anticorpos, mas ainda não foi confirmado se são eficientes para proteger o animal', diz Angerami. Outro problema, segundo ele, é que numa investigação de sorologia a vacina pode provocar um falso-positivo. 'Não teremos como saber se o cão está infectado, ou se o resultado deve-se à vacina.'

Além da vacina, outra prevenção é uma coleira específica que repele e mata o mosquito transmissor. 'Acho recomendável usar a coleira e também vacinar o animal', afirma Machado. Ele explica que antes da vacinação, é feita coleta de sangue do animal. 'Com o resultado negativo faz-se a imunização', diz ele.

A vacina é feita em três doses, com intervalos de 21 dias entre cada dose, e revacinação anual. Seu custo varia entre R$ 100,00 e R$ 150,00.

Saiba mais

Segundo o médico-infectologista Rodrigo Angerami, na grande maioria dos municípios nos quais a doença se tornou endêmica, a ocorrência de cães infectados precedeu a ocorrência de casos humanos. 'Os cães infectados, sem a menor dúvida, se constituem um elemento fundamental na cadeia de transmissão', diz ele.

Entretanto, a identificação do cão infectado não implica, necessariamente, na ocorrência de novos casos entre a população de cães e nem no início da transmissão entre humanos.

No Estado de São Paulo, além de Campinas, há pelo menos três municípios com transmissão canina, sem transmissão entre humanos: Embu das Artes, São Pedro e Espírito Santo do Pinhal. A leishmaniose visceral tem tratamento em humanos. Mas, no cão o tratamento não está indicado porque representa risco para a saúde pública.

A doença

A leishmaniose é uma doença infecciosa que provoca úlceras na pele, sendo transmitida pela picada de insetos infectados com protozoários do gênero leishmania. Os mosquitos, em geral, são pequenos, de cor clara e vivem em ambientes escuros, úmidos, com muitas plantas e acúmulo de lixo orgânico. São chamados, na maioria das vezes, de mosquito-palha.

O parasita da doença pode estar presente em alguns bichos silvestres, inclusive cachorros de estimação. Pessoas e outros animais infectados são considerados reservatórios da doença, uma vez que o mosquito, ao sugar o sangue, pode transmitir a leishmaniose a outros indivíduos ao picá-los.

Para se prevenir da doença é indicado o uso de repelentes e evitar a exposição nos horários de atividades do vetor (ao entardecer e à noite) em ambientes onde o mosquito possa ser encontrado, além da limpeza de quintais e terrenos.

Serviço:

Para falar sobre as ferramentas disponíveis para o controle dos flebótomos, a Intervet/Schering-Ploug Animal Health promove nesta terça-feira (01/06) uma jornada técnica sobre leishmaniose. O encontro será no Hotel Dan Inn - Rodovia Anhanguera km 104.5 - Rua Benjamin Franklin nº 682 - Techno Park, das 8h às 13h.

http://cosmo.uol.com.br/noticia/54776/2010-05-31/leishmaniose-visceral-tembr-transmissao-em-campinas.html

A Tribuna Animal, assim como o Projeto Focinhos Gelados e outras entidades de proteção animal vêm alertando desde o ano de 2006 para esse grande problema e as autoridades de saúde ainda não tomaram qualquer providência efetiva. O que estão esperando? a doença se alastrar ainda mais para terem a desculpa para assasinarem milhares de cães com a incompetência e a falácia de que eles são os hospedeiros da doença? Clique no link a seguir e veja um evento ocorrido em 2006 para discutir a leishmaniose: http://www.tribunaanimal.com/leishmaniose.htm